Começo a pensar que a pior parte de ficar velho são as consequencias...
E quando digo consequencias me refiro a parte estética e as dores, típicas da idade e nada mais do que isso.
De um ponto de vista feminino fútil porém não inutil.
Chega um momento onde as crises existenciais viram uma rotina e o objetivo é aprender a lidar com ela ou no máximo superar, coisa que creio eu seja para poucos ou para hipócritas conformistas...
Vim de um tempo onde a realidade era completamente diferente, com uma pitada exagerada de hipocresia misturada ao machismo, um mundo onde homem não chora e mulher de verdade é uma boa esposa e mãe dedicada..
E mesmo assim completamente atemporal, indiferente e com uma vontade de transpor a transgressão de uma forma feminina, forte e inteligente, acredito estar no auge disso tudo.
Me orgulho de ter aprendido valores dos quais sinto-me completamente alienígena e incompreendida, mas positivamente realizada e feliz, outra lição que aprendi sozinha graças a mim mesma com louvor.
Adimiro com profundeza os sentimentos mais inocentes e ingenuos e hoje sou uma pessoa de certa forma feliz por ter aprendido a reconhecer, buscar e tirar proveito das coisas mais simples do mundo.
Me tornei uma coisa simplesmente contraditória, inexplicável, rara, adimirável e lamentável, enfim única.
É como ter a sabedoria de um bon vivant idoso doente, alcoolatra, solitário e feliz só que inexplicavelmente num corpo de trinta.
Ser feliz é só o que importa, descobrir como é o grande segredo e superar e abstrair o que não serve é uma habilidade imprescindível e sem preço.
Resumindo >> Mais vale uma amizade sincera do que uma bela trepada.
E não há o que filosofar a respeito, é o que é e fim.
domingo, 30 de maio de 2010
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